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Crime digital: o que é e como se proteger

 A internet não tem dono, mas não é por isso que ela pode ser considerada terra de ninguém. Tudo que é feito na rede fica registrado. Desse modo, atos ilícitos cometidos on-line têm repercussão no mundo off-line. São os crimes virtuais, para os quais a legislação brasileira prevê punição. Crimes virtuais podem acontecer em espaços aparentemente seguros, como os comentários em um post do Facebook, Instagram, Twitter e outros. 

O que é crime virtual? 

Os crimes virtuais são cometidos por meio da Internet ou em dispositivos móveis com acesso à web. Com a popularização do uso de PC, notebooks, tablets e smartphones, tem sido necessário discutir os limites entre a liberdade de informação e a criminalidade no universo virtual. 

De acordo com estudo realizado pela empresa de segurança virtual Symantec, no mundo, dois em cada três usuários já foram vítimas de crimes virtuais, que atingem 556 milhões de pessoas todos os anos. Só no Brasil, o prejuízo anual é o maior de todos, estimado em R$ 16 bilhões. É para isso que foi criada uma lei, em 2014, que determina o uso da rede no país, definindo os direitos e os deveres dos internautas e das empresas responsáveis. Ela é conhecida como Marco Civil da Internet.

Quais são os perigos? 

O Brasil é o segundo país onde mais acontecem fraudes bancárias. Por isso, além de se preocupar com o seu seguro para celular, outros dispositivos móveis ou aparelhos eletrônicos, também é importante prestar atenção ao dia a dia da vida digital. Os 7 crimes mais praticados na rede são: 

  • Roubo de identidade e de senha: as informações pessoais são usadas para realizar compras online ou efetuar transações financeiras de forma indevida; 
  • Falsa identidade: comum nas redes sociais, é quando a pessoa omite ou mente sobre suas características para levar vantagem sobre outra pessoa ou determinada situação; 
  • Calúnia ou difamação: divulgação de informações falsas sobre alguém, que podem prejudicar a vítima; 
  • Estelionato: ocorre quando o criminoso engana a vítima com o objetivo de conseguir uma vantagem financeira;
  • Pirataria: cópia ou reprodução sem autorização nem pagamento de livros, músicas, imagens e softwares de empresas;
  • Discriminação: divulgação de informações preconceituosas sobre a cor da pele, sexo, orientação sexual, religião ou nacionalidade de outra pessoa;
  • Pedofilia: é o abuso sexual infantil, possibilitado em sites ou em perfis nas redes sociais.

Saiba como se proteger 

Como diz o ditado: prevenir é melhor do que remediar! Por isso, alguns cuidados devem ser redobrados pelo usuário. Confira algumas dicas que preparamos: 

 

  • Escolha senhas seguras

 

As senhas que protegem as contas não devem ser óbvias. 123456 é a senha mais comum utilizada pelos usuários. Isso quer dizer que ela não é segura, assim como datas de aniversário ou nomes de pessoas próximas. Tão arriscado quanto uma senha ineficiente é o uso da mesma senha para diversas contas, seja no e-mail, nos apps, nas redes sociais e até no banco, pois com uma única senha, o criminoso pode acessar todos os seus dados. 

 

  • Opte sempre por compras seguras

 

Com a quantidade de produtos disponíveis na Internet e com a praticidade na hora da entrega, é comum que muita gente prefira esta forma de consumo. Entretanto, é necessário ficar atento para realizar compras apenas em sites seguros. Geralmente, um cadeado na barra de endereços sinaliza que a página está protegida e pode ser utilizada sem problemas. Sites que não oferecem essa segurança são uma oportunidade para que os criminosos façam a clonagem de dados bancários. 

 

  • Cuidado com os e-mails 

 

Remetentes desconhecidos ou assuntos que chamam muito a atenção podem ser uma armadilha. Na maioria das vezes, é um golpe que pode danificar seus arquivos. Na hora de efetuar downloads, este perigo também pode acontecer. Orientar as crianças As crianças não têm conhecimento sobre os perigos da Internet. Por isso, é papel dos pais orientá-las sobre o uso seguro de computadores, notebooks, tablets e celulares. A principal dica é evitar o contato com desconhecidos, mas também é preciso explicar sobre senhas e compartilhamentos. Alguns dispositivos, inclusive, permitem o bloqueio a sites e aplicativos que não são indicados para o público infantil. 

 

  • Fique deslogado 

 

Ao terminar de utilizar o e-mail, a rede social ou finalizar a compra, é melhor fazer o log off do sistema, principalmente quando usar um dispositivo compartilhado ou uma rede WiFi pública. Dessa forma, a pessoa seguinte não terá acesso aos dados de login anteriores. 

 

  • Invista em soluções de segurança 

 

Tanto para PCs quanto para tablets e smartphones, já estão disponíveis serviços que prometem proteger contra vírus, phishing, malware e outras ameaças virtuais. Além da instalação, a atualização frequente destes softwares ou aplicativos ajuda a manter os ataques longe.

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